Esse é um primeiro contato com Chomsky e mantendo nosso aspecto de pesquisa: textos online em revistas de universidades. Para esse caso, utilizaremos parte do texto de Nathália Luiz de Freitas, que está na Revista Percursos Linguísticos[i].
De acordo com Nathália, Chomsky entende a
linguagem como um órgão do corpo humano, enfatizando o seu caráter biológico e
genético. Nesse sentido, temos uma gramática interna responsável pela produção
simbólica, o que associa a linguagem ao campo da psicologia, porém sem relegar
o papel da linguística.
Chomsky postula um estado inicial da faculdade
da linguagem, uma Gramática Universal, que possibilita um sem número de linguagens
humanas. Isto é, trata-se de uma Gramática Gerativa, que é um aparato de
caráter universal devido a uma necessidade biológica do nosso organismo.
Em resposta a Skinner e sua perspectiva behaviorista,
que toma o comportamento como objeto científico para explicar a complexidade
humana, Chomsky faz a Revolução Cognitiva (anos 50) cuja investigação se
volta para nossos mecanismos internos, estudando um objeto real do mundo
natural: o cérebro e suas funções, biologia, mente, etc.
Na perspectiva de Chomsky, então, há um viés
racionalista que traz um conceito de representação e visa compreender as regras
de processamento cognitivo que geram proposições linguísticas e que teriam um
caráter inato. A perspectiva gerativista desloca o estudo dos produtos linguísticos
para a capacidade humana de gerar linguagem, dentro da Linguística, localizando-o
em consonância com a mente.
Avançando um pouco mais e finalizando,
destaca-se o papel da sintaxe com caráter gerativo, ao invés da semântica e seu
caráter interpretativo. É a sintaxe, antes de tudo, que permite formular regras
para formar sentenças, combinar substantivos e verbos, etc., à maneira da
estrutura cognitiva da mente e de uma configuração neuronal que teria natureza algorítmica.
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