segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Comunicação Virtual

Tudo o que é feito pela informática e pela computação é invenção do homem. Qualquer objeto dentro de um sistema de computador é um objeto artificial, referenciado comumente como virtual.

Mas existe algo de real no mundo virtual? Por exemplo: quando as pessoas se comunicam por mídias sociais, o que há aí de real?

A comunicação é artificial/virtual, baseada em bits e bytes. Mas, uma vez que uma mensagem é codificada e decodificada, ela se torna necessariamente artificial?

Então o jornal, o livro e a TV são artificiais, porque a linguagem é codificada em todos esses casos. A codificação é uma meta linguagem que permite a comunicação e que a torna artificial: virtual.

Talvez somente o que se fala e no momento que se fala seja algo real (natural), dentro desse limite de comunicação codificada.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O outro e o sorrir

A minha (sua, de cada um, nossa) condição de possibilidade de existência pressupõe a existência do outro?
Ou: viveríamos, existiríamos e persistiríamos sozinhos, completamente isolados e independentes de outrem? 

Digo: o fato da racionalidade exige e determina NECESSARIAMENTE o eu dependente de outro. Mas isso é algo que ainda precisamos comprovar.

Por hora, perguntamos: por que quando estamos felizes sorrimos? 

Essa "expressão" é para o outro. E o sorrir também é motivado pelo outro.
Vem DO OUTRO e é PARA O OUTRO.

Podemos concluir que o sorrir não é nosso: é do outro. É uma manifestação corporal e sentimental que começa e termina no outro.