Circula por aí uma frase semelhante a: “A
religião é o ópio do povo”. Eu desconheço o autor (Marx, talvez?), mas eu
parafraseio conforme o título: “A religião é a merda do povo”. Se me dói? Bem,
a dor seria por uma falta de respeito a quê? Um Deus, uma instituição, uma
cultura ou pessoa? Se eu não tenho como
me desculpar com os três primeiros, o último, se religioso for, me perdoará.
A religião é a merda do povo, a cada dia
me convenço mais. Vejam as formigas: elas se comunicam, não é? Fazem seu
trabalho. O que nós faríamos sem religião? Nós, seres humanos, morreríamos sem
religião? Talvez a religião nos mate.
O fictício exemplo de um Deus vivo, Deus
homem, Jesus, é uma boa fábula. São boas parábolas, mas muito mal interpretadas.
Os seguidores, os crentes (será que estou por aí?) definitivamente não
testemunham, não preciso citar exemplos.
Evangelizar: verbo maldito. Evangelizar é fiscalizar cu alheio (no passado foi pior). Que o presidente da CNBB me processe (o excelentíssimo filho da puta Walmor Oliveira de Azevedo), Francisco não o fará. Levar a boa nova... Que boa nova, cara pálida?
Eu não quero teorizar, não tenho tempo
para isso, infelizmente. E se o tivesse, não seria investido nisso,
provavelmente. Eu quero simplesmente externalizar. Há império, um constructo humano
em cima da religiosidade, da palavra. Isso move vidas, move a humanidade. Eu não
quero menosprezar, mas quero recusar.
Senhor, ó senhor! Vida invisível, espírito,
força sobrenatural, me puna agora!
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.
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?
Bem ainda estou aqui, me perdoa?
Não quero brincar, eu só não quero o mal e a religião pratica
o mal, cotidianamente, invariavelmente, interminavelmente. Sempre, 100%? Óbvio
que não, ópio que não. Sede livre, escolha. Eu estou fazendo a minha escolha.