sábado, 24 de março de 2018

Os qualia: Fechamento Cognitivo*

De acordo com Colin McGinn, nos diz Vicentini, apesar de sermos incapazes de resolver os problemas que envolvem os qualia, ainda assim é possível pensar em uma solução. Dada à dificuldade de compreender o mistério envolvendo corpo-mente (especificamente aqui cérebro-consciência), haveria duas vias de solução: uma que tenta uma explicação natural, científica e outra por uma intervenção sobrenatural. McGinn opta pela via natural, porém ressaltando que jamais a compreenderemos, pelo conceito do fechamento cognitivo que versa que: uma mente M é cognitivamente fechada para uma propriedade P, ou teoria T, se esta mente M não possui mecanismos para compreender P ou T.
A partir disso, podemos pensar na propriedade P do cérebro que é responsável pela ligação do cérebro com a consciência (PCC). Então, há uma teoria T, que se refere a PCC, a partir da qual T explicaria a dependência dos estados de consciência em relação aos estados cerebrais (TCC). Pois bem, a mente humana MH pode conhecer PCC? Segundo McGinn, não, pois PCC nos é cognitivamente fechada e isso pode ser verificado tanto a partir do cérebro, quanto da consciência, já que só há dois modos de conhecimento de PCC: introspecção (investigação da consciência) e percepção (investigação do cérebro).
Pelo lado da introspeção chegaríamos a uma propriedade interna da consciência (PIC – os qualia), mas não teríamos acesso à ligação psicofísica (PCC), que interessa ao conhecimento científico. Então a introspecção está cognitivamente fechada para PCC, apontando para uma limitação de nosso conhecimento. Pelo lado do cérebro, o conhecimento da propriedade PCC não é observável e perceptualmente fechado[i]. Isso se dá porque nossos sentidos se acostumaram a ver as coisas no espaço, aquém da PCC. O fato de ser perceptualmente fechado leva ao fechamento cognitivo, já que, embora possamos formar conceitos sobre o que não é observável, não podemos extrair PCC da observação porque observamos propriedades físicas, que não alcançam a consciência.
Vicentini conclui que McGinn aceita os qualia sem questioná-los e que mente é produto de uma evolução biológica natural, assim como o corpo e apresenta limitações. Dada nossa dependência de introspecção ou percepção, haveria algum tipo de ciência capaz de explicar a consciência de maneira não misteriosa. Além disso, McGinn aceita que uma mente M conhece de acordo com sua consciência, o que impediria a MH de conhecer outras consciências[ii]. McGinn, podemos concluir, entende que há um problema em seu conhecimento científico, mas não há uma limitação filosófica e nos parece que se aproxima de uma visão funcionalista ou comportamental da mente. Embora se encaixe em um fisicalismo epifenomenalista, dado que a mente se origina da matéria cerebral.



(*) Extraído de Vicentini, Max Rogério. O problema dos qualia na filosofia da mente. Dissertação de Mestrado: Campinas, SP, 1998, cap. II.
[i] McGinn chama a consciência de númeno (oposto do fenômeno). A argumentação de McGinn assemelha-se a antinomia kantiana.
[ii] Segundo Vicentini, McGinn concorda e aceita a tese de Nagel: não conheceremos a mente de um morcego.

terça-feira, 20 de março de 2018

Os qualia*

Vicentini analisa os qualia fazendo uma polarização entre intuição e ciência e enfatizando que, usando tal noção como crítica ao fisicalismo, deixamos de lado sua conceituação. Seu ponto principal é: a partir do uso dos qualia pela tradição, seria possível tratá-los por uma abordagem fiscalista?
Intuição versus ciência. Para ele, há uma incongruência entre intuição e ciência. Por um lado, a intuição é a forma como experimentamos o mundo pelos sentidos, ou seja, o mundo como ele é, com seus odores, sabores e cores. Por outro lado, uma visão científica do mundo nos é apresentada como um conjunto de elementos básicos e enunciados de leis. Diante disso, há uma imagem do mundo que não tem lugar na descrição científica[i]. É aí que aparece o conceito de qualia que caracteriza a maneira como as coisas nos aparecem. Vicentini remete essa distinção ao século XVII, em um experimento de pensamento discutido pelos empiristas Locke e Berkeley.
Os limites do conhecimento teórico. A fim de mostrar que as ideias se originam dos sentidos, os empiristas ingleses propuseram um experimento do pensamento no qual se desejava saber se um cego, que de repente começasse a enxergar, poderia discriminar um cubo de uma esfera, apenas pela visão. A resposta dada é que não, já que a ideia das coisas visíveis se originava pela experiência visual[ii]. Do mesmo modo, não seria possível o conhecimento de um fato apenas pela descrição objetiva do vocabulário neutro da ciência. Entre a crença em nossas percepções qualitativas conscientes e a pretensão fisicalista que tudo pode ser conhecido objetivamente, a ciência não propicia uma visão completa do mundo.
A colocação do problema. Segundo Vicentini, qualia é um termo filosófico usado para denotar as características intrínsecas de nossas sensações obtidas pela introspecção e, como tal, se opõe à possibilidade de que a consciência caiba no cérebro, se opõe a uma consciência corporificada.[iii] Não obstante essa definição, Vicentini ressalta que a questão é mal formulada. Tais características intrínsecas teriam surgido nas décadas de 50 e 60 contra as teorias de identidade que reduziam a mente à matéria. Porém, para ele, há uma confusão no conceito de qualia que é usado para fazer a crítica ao fisicalismo. Do que questiona se a ideia de qualia seria intratável. Ou seja, ainda não se achou maneira de definir os qualia, como, por exemplo, explicar a outra pessoa o sabor do creme de cupuaçu se ela nem sabe que é uma fruta. Isso seria possível?
Dois problemas. Quais características que a tradição atribui ao conceito de quale? Vemos céu e mar igualmente azuis, como podemos afirmar que percebemos uma só cor? Fazemos isso comparando as duas sensações em nossa consciência e emitimos um juízo. Mas, como afirmar que outro observador tem a mesma sensação que a nossa ou até se tem alguma? Embora possa haver concordância verbal, a comparação das qualidades que experenciamos parece impossível. Tal impossibilidade sugere que os qualia são 1) de acesso somente privado, 2) inefáveis, dadas suas propriedades intrínsecas e 3) poderiam ser acessados diretamente por cada um de nós. Enfatiza Vicentini, qual o problema, então? Para ele, é o caso de saber se os qualia podem ser tratados por uma abordagem fisicalista, que seria crença dominante nas ciências da mente contemporâneas. A possibilidade de tratamento é a análise de argumentos para saber, primeiro, quais as propriedades dos qualia, através da literatura filosófica recente e, depois, se eles realmente existem. Vejamos o tratamento dado por Nagel e Jackson aos qualia para criticar o fisicalismo e a abordagem crítica de Dennett: intuições equivocadas e viciadas na visão cartesiana do mundo. Vicentini investigará se devemos aceitar os qualia como descreve a tradição ou colocar a questão em outros termos.
A abordagem de Thomas Nagel. Para Nagel, a ciência jamais alcançará o conhecimento do que é ser como algo (um morcego, por exemplo). Ele visa rebater a redução do mental ao físico e a dificuldade de abordar a consciência. Pois, se há ser consciente, existe algo que é ser como aquele organismo, mas isso é característica do caráter subjetivo pertencente intrinsicamente a quem experiencia o mundo. Então, há ignorância a respeito da ontologia desses estados mentais conscientes subjetivos pois, para cada estado consciente, há seu próprio ponto de vista, porém a ciência busca o ponto de vista objetivo e comum[iv]. Não podemos conhecer a experiência de um órgão dos sentidos que se comporte como sonar, pois não temos tal estrutura perceptiva e não podemos nem ao menos imaginar, já que a imaginação também é dependente de nossas experiências. Isso é um limite da capacidade humana de conhecer, porque “não podemos sentir como um morcego sem sermos também um morcego”. As nossas percepções são percepções para nós e não sabemos como a orientação espacial é sentida por um morcego. Há um tipo de experiência que escapa aos métodos científicos, onde o caráter subjetivo se contrapõe ao caráter objetivo da ciência moderna.
A abordagem de Frank Jackson. Seguindo a mesma linha, Jackson argumenta que o Fisicalismo ignora aspectos informacionais do mundo, como a nossa atividade consciente. Por mais informações físicas que tenhamos, elas não dão conta dos qualia, denotados por ele como sensações corpóreas e experiências perceptivas. Vicentini pergunta, por exemplo, se conseguimos descrever o aroma de uma flor[v]. Através do experimento do quarto de Mary, Jackson propõe a situação onde uma pessoa é confinada, desde o nascimento, em um quarto fechado sem contato com cores, com uma TV em preto e branco. Ela se torna uma neurofisióloga muito respeitada e sabe tudo sobre as cores e mesmo seus efeitos em nosso cérebro. A questão é, ao sair do quarto, Mary sabe que o sol é amarelo, mas ela tem acrescida uma nova informação do mundo ao ver o sol amarelo? Respondendo afirmativamente, Jackson se contrapõe ao fisicalismo, posicionando-se a favor dos qualia. Para Vicentini, tal argumentação está mais preocupada com uma crítica ao fisicalismo do que a conceituação dos qualia.
A abordagem de Daniel Dennett. Finalizaremos, por agora, com as pesquisas Dennett que apontam para uma aporia no tratamento dos qualia, pelo menos da forma como conceituados pela tradição. Lançando mão do experimento de pensamento dos qualia invertidos, originalmente proposto por Locke, seria impossível comparar a experiência subjetiva de duas pessoas ao ver uma cor. Não entraremos no detalhe dos experimentos, mas uma cirurgia poderia ser feita em uma pessoa e ela acordaria vendo o sol azul e a grama vermelha, porém não saberíamos se o que mudou foi algo no seu nervo ótico ou na memória das cores.
Então, concorde-se ou não com os qualia, esse é um importante conceito usado na filosofia da mente que nos ajuda pensar cada teoria a partir de seu tratamento. 


(*) Análise de Vicentini, Max Rogério. O problema dos qualia na filosofia da mente. Dissertação de Mestrado: Campinas, SP, 1998.
[i] Em algum aspecto essa polarização pode remeter à fenomenologia de Husserl.
[ii] Embora predominante, o esquema empirista considerava que a mente era uma folha em branco que se servia da experiência para escrever conceitos no cérebro. Mariano nos mostra que o cérebro não é uma tábula rasa, e mesmo bebês já tem uma importante maquinaria conceitual. Porém, embora o cérebro consiga ligar as experiências de todo o aparelho sensorial, o experimento de Locke tem validade, pois a visão sem uso se degenera em um cego. Cf A vida secreta da mente, de Mariano Sigman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2017. P. 15.
[iii] E a consciência encarnada de Merleau-Ponty?
[iv] Para Vicentini, não fica claro como Nagel afirma que morcegos têm consciência. Ainda mais que, considerando-se a subjetividade própria de cada um e que não se pode comprovar, Nagel se aproxima de uma visão solipsista, mas atribui consciência ao morcego. Muito embora, para Vicentini pareça anti-intuitivo negar que não a tenham, mesmo com argumentos comportamentalistas inconclusivos.
[v]  E, adicionamos, um sentimento de tristeza ou de angústia? No sentido epifenomenalista, um sentimento que causa um choro é uma causação descendente do mental ao corporal?

sexta-feira, 9 de março de 2018

Introdução ao epifenomenalismo

O epifenomenalismo é um termo que foi cunhado por William James, em 1890, significando que a mente é um fenômeno “superficial” [i]. A doutrina formula que estados mentais não possuem poderes causais, ou seja, a ação psicofísica é unidirecional: do corporal ao mental[ii]. Podemos utilizar duas metáforas[iii] para boa compreensão: o comportamento de uma sombra é dependente do comportamento da luz e do objeto em sua frente e ela também não pode causar alteração neles; e a fumaça produzida pela caldeira de uma locomotiva não é a causa dela se mover. Do mesmo modo, a mente seria um produto do cérebro/corpo, não tendo poderes causais sobre ele.
O conceito de mente que usamos aqui está próximo ao da consciência fenomênica (embora haja mente inconsciente) e ele se refere à experiência subjetiva, às qualidades fenomenológicas imediatas[iv] que englobam propriedades experienciais (vivenciais) das sensações, percepções, sentimentos, pensamentos, emoções e desejos. São os conhecidos qualia, as qualidades subjetivas. Embora não nos interesse aqui, Faria divide o epifenomenalismo de tipo forte, que não admite que qualquer tipo de estado mental cause alterações no plano físico, e o de tipo fraco, que admite que apenas os qualia causariam alterações no plano físico.
De acordo com Faria, o epifenomenalismo surge no fim do século XIX com os trabalhos do biólogo T. H. Huxley e do filósofo Shadworth Hodgson e tudo não passa de uma causação mecânica onde eventos físicos são processados desde o mundo externo passando pelos sentidos e provocando estímulos cerebrais que produzem sensação, consciência[v].  Então, Huxley propõe que um estado nervoso antecede o estado da consciência, ou seja, a partir de uma mudança molecular na estrutura cerebral aparece o estado de consciência como um símbolo dessa mudança, a chamada molécula ideagênica.
Embora Faria advirta que há poucos pensadores, na atualidade, que defendem a tese epifenomenalista, por outro lado ele ressalta que é uma doutrina filosófica sedutora  para quem rejeita o dualismo e compactua com alguma forma de fisicalismo, ou seja, para aqueles que pensam que a mente é irredutível à bases físico-químicas cerebrais e também para aqueles que prezam o fechamento causal do mundo físico. Assim, evita-se a “mão dupla“ do dualismo mantendo-se as conexões causais apenas no mundo físico e a mente seria inócua causalmente, uma excrescência, enfim, um epifenômeno. Como qualquer teoria, o epifenomenalismo terá de lidar com argumentos contrários, mas também se valerá de fortes indícios que os sustenta, mas esse aprofundamento requererá um novo texto.


[i] Osvaldo Pessoa Jr: Arquivos Lexicográficos. Atualizado em 24/04/2016.
[ii] Não podemos esquecer que o epifenomenalismo, diferente do materialismo, considera que há uma mente e não somente eventos físicos, químicos, mecânicos, etc. Ver: “Dá para desatar o nó do mundo?”, disponível em: http://www.reflexoesdofilosofo.blog.br/2016/03/da-para-desatar-o-no-do-mundo.html.
[iii] A partir daqui, grande influência de Faria: Notas históricas sobre o epifenomenalismo.
[iv] Cf. Arquivos Lexicográficos.
[v] Conforme Huxley, T.  H.  Sobre a hipótese de que animais são autômatos.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Não estamos no comando

Daniel Wegner articula a tese de que a vontade consciente é um truque da mente[i]. Segundo ele, a mente é conhecida por pregar peças. Isso quer dizer que as nossas ações podem não ser causadas por nossa vontade e, que desse jeito, a mente exerceria uma autoridade aparente. Apesar do espanto, já que quase todos nós cremos que a mente é uma força ativa, um “motor de vontade”, a vontade consciente, na verdade, não nos revela como nossas ações são causadas e, daí o truque: embora a mente não seja responsável por nossas ações ela “faz com que acreditemos” que sim, ela está no comando. O esquema abaixo ilustra a experiência da vontade consciente onde o caminho real mostrado pela seta amarela é inconsciente, ao passo que acreditamos haver um pensamento que leva a ação (seta roxa), quando eles seriam causados por eventos inconscientes (setas verdes).
Essa experiência consciente é formulada por Wegner como a Teoria da Causação Mental Aparente, que se vale dos princípios de: 1) prioridade - quando um pensamento ocorre na consciência logo antes de uma ação, 2) consistência - quando esse pensamento é consistente com a ação e 3) exclusividade - não há uma causa alternativa acompanhando a ação. Não entraremos nos detalhes desses princípios e de por que eles causariam uma vontade ilusória, mas, para Wegner, é a partir deles que nos imputamos a autoridade sobre nossas ações e experimentamos uma suposta vontade consciente.
O que nos interessa no artigo de Wegner, além da proposta de colocar em dúvida essa relação que seria indiscutível para quase todos nós, são dois tópicos que veremos a seguir. Porém, mostraremos antes, de posse da ilusão da vontade consciente causadora da ação, alguns estudos que, segundo Wegner, explicariam casos estranhos em que há um desencontro entre vontade consciente e ação. Focaremos nos estudos neurocientíficos, como os de Penfield, através dos quais pacientes conscientes sofriam estímulos elétricos no córtex cerebral que provocavam movimentos que eles diziam não terem feito, reduzindo a importância da vontade consciente como causa da ação[ii]. Além desse, destacamos os experimentos de Benjamin Libet que fornecem mais provas de que a vontade consciente pode ser uma experiência que não corresponde à causação. No movimento espontâneo e intencional dos dedos, Libet descobriu que um potencial de prontidão cerebral (PPC), gravado no couro cabeludo, precedeu o movimento em um mínimo de 550ms. Isso apenas indica que algum tipo de atividade cerebral precede, de forma confiável, o início da ação voluntária. No entanto, ao recordar a posição de um relógio em sua consciência inicial de querer movimentar o dedo, os participantes verificaram que ela se seguiu ao PPC por 350-400ms. Então, embora a intenção consciente precedesse o movimento dos dedos, ela ocorreu bem depois de qualquer evento cerebral que o PPC indicou.


O primeiro ponto que gostaríamos de ressaltar é que Wegner usa os termos mente e cérebro indiscriminadamente: “you think of doing X and then do X – not because conscious thinking causes doing, but because other mental processes (that are not consciously perceived) cause both the thinking and the doing.” (p. 65, grifo nosso em processos mentais) e “This finding suggests that the experience of consciously willing an action begins after brain events that set the action into motion.” (p. 66, grifo nosso em eventos cerebrais). Isso fica ainda mais claro na legenda da figura 1: “and these unconscious mental events might also be linked to each other directly or through yet other mental or brain processes.” (p. 66, grifo nosso). Esse ponto é importante para uma teoria epifenomenalista da Filosofia da Mente, o que parece não ser a preocupação de Wegner, muito embora a desmistificação da vontade consciente já seja um passo importante. Mais ainda, Wegner cita “os processos causais atuais”, representados pela seta verde na primeira figura, que indicam que a vontade se origina de processos inconscientes e não refletem a percepção da consciência causando a ação. Inferimos que a consciência causa a ação sem saber do caminho real.
O segundo ponto é a referência que Wegner faz a Hume. A inferência, acima citada, seria causada pela nossa percepção de causalidade. Este sim, um argumento filosófico no sentido de que nos “acostumamos” com a percepção de causalidade que acompanha os eventos no mundo. Ou seja, primeiro vemos, recebemos um estímulo e depois aparece uma consciência. Esses dois pontos se referem tanto a uma suposta ordem de precedência entre cérebro e mente, no tempo, como que hierarquicamente a partir da superveniência de um sobre o outro, etc. Dados esses que podem nos dar subsídios para as pesquisas do Epifenomenalismo.



[i] Wegner DM. The mind's best trick: How we experience conscious will. Trends in Cognitive Science. 2003;7 :65-69. In: https://scholar.harvard.edu/files/dwegner/files/minds_best_trick.pdf (Fornecido pelo prof. Osvaldo Pessoa em junho/2016)
[ii] Esse ponto é importante para estudos futuros de Epifenomenalismo.