sábado, 8 de fevereiro de 2014

Cavalidade

Conhecemos UM cavalo ou O cavalo? Conhecemos cada cavalo: um cavalo, dois cavalos, três cavalos, ou conhecemos o cavalo ideal?


O ser humano conhece conceitos, e aqui não importa se nascemos com eles ou se eles são adquiridos com a experiência.
Somente conhecendo UM cavalo não conhecemos CAVALO, precisamos conhecer outro cavalo (semelhante) para abstrairmos o conceito de cavalo (a cavalidade). Somente UM cavalo no mundo é uma coisa estranha.

Disso concluímos algumas coisas, dentre elas: não tomar o todo - a cavalidade (ou a humanidade...) - pela parte (podre) e que cada parte (cada cavalo) é composta de acidentes específicos da CAVALIDADE ideal. Cada parte é uma tentativa não perfeita, não realizável idealmente.

Daí que cada cavalo é contingente e só estamos certos, só temos conhecimento racional humano, conhecimento seguro da cavalidade: da essência.

O objeto de discussão do UM individual não deve ser tratado na esfera do conhecimento e, arriscamos dizer: não deve ser levado tão a sério.