A
respeito do exercício mental, há sem dúvida um aprendizado. Na realidade, o exercício
mental envolve, de fato, habilidades corporais a ele associadas. Por mais que a
atividade seja teórica, ainda assim estamos movimentando algo em nosso organismo.
É plausível admitir que, ao estudar determinado assunto, passamos a ter maior
conhecimento sobre ele e isso propicia domínio e familiaridade. Por exemplo,
estudar Filosofia faz com que o sujeito conheça mais sobre Filosofia e as
atividades corporais podem variar entre movimento dos braços e mãos para folear
páginas, atenção dedicada ou mesmo ter que ir até a biblioteca buscar um livro.
Tudo isso fisicamente muito básico.
Então,
se estudamos a Ética não aprendemos a Lógica, ou aprendemos? O conhecimento se move
por domínios e é sempre dispendioso e regular, insistente. Mas, se quanto mais eu
estudo Ética, isso pode influenciar na minha capacidade de aprender Lógica? O que pode importar nesse caso é o método, já
que é necessário conhecer o conteúdo. Segue-se que muito estudar Ética pode e
não pode impulsionar minha capacidade de aprender Lógica.
Por
outro lado, há atividades físicas que dependem do mental, mas são mais físicas
do que mentais. Por exemplo, o trabalho liberal, em grande medida, é um fazer e
refazer diário, porém sobre conteúdos variantes. No final da estória, vale otimizar
a conjunção do físico com o mental: se a execução [física] é dispendiosa,
ela com certeza pode ser feita da melhor maneira e se tornar mais abrangente,
ou seja, capaz de endereçar um número maior de casos e se aperfeiçoar.
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