quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Um

...Mas, alguma coisa some, desaparece? O que morre degrada e vira outro. Se algo desmancha e vira ar, aí está: o ar! O ar é coisa. o ar é. Não há o que não é. Nada acaba - tudo se transforma. Até quando? Qual o limite de tudo isso? Um dia vai explodir ou implodir. Da mesma forma, tudo reverbera: é o efeito borboleta.

Centenas de milhares de causas e efeitos guiando centenas e milhares de seres vivos ao longo de centenas e milhares de anos. O que vive, morre. Mas, o que é morrer? O que é nascer? São dois estalos? O corpo não nasce de um estalo, o corpo é uma coisa existente antes de ser, fruto de reprodução. O corpo não morre, ele se decompõe e se transforma.

Do que é composto meu corpo? Células compostas de células de meu pai e minha mãe, que são compostos de células de meus avós: aí vai se remontando.

O que nos move - a alma - morre?
O que acontece com esse fluxo, essa chama? Vai para outro? A alma é reciclável? Nada some!!! Minhas alma é a alma de outro que era de outro e será de outro. Minha alma é a alma do mundo. Uma só. Nada morre...

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