sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Patologia

A patologia é artificiosa, usa de artimanhas indecifráveis. Ela derrama o véu de maya sobre o mundo e ele se torna sôfrego e IMPLACÁVEL. Como acordar? É preciso se submeter?

Mas, ao se submeter, não se acorda. Que dilema!!! Há um mundo REAL. É preciso enfrentá-lo. Mas, a doença não deixa. Mas, a doença não é real. É patológica. Não há meios: precisamos lançar mão da evolução e, por conseguinte, da medicina.

Mas, a medicina não é o remédio único, ela é o remédio geral e não se aplica a TODOS os casos. Nem sempre, ininterruptamente. É preciso saber a dose certa: é preciso parar!!!

Há um desconhecido, fruto da imaginação. Mas, ele só vale no sonho. O mundo é REAL. Deixemos a patologia para o sonho. É bom, porque acorda-se. Mas, também é preciso dormir tranquilo...

Mas, a patologia vem de algo marcado. Algo que CHEGOU até nós. Ou mesmo algo que produzimos. Mas, a patologia é algo real agora, mesmo que tenha sido CRIADA no passado. Importa descobrir? Qual o sentido da vida?

Mistério!!!

Faremos força para descobrir ou vamos vivendo? A vida é sempre um fardo porque é imprevisível. Queremos descobrir? A vida é um gozo, um jogo. Descobre-se uma coisa, mas não se descobre tudo. Então... Tanto faz!!!

Mas,tem sempre uma patologia no mundo (no mundo da cabeça do homem, porque o mundo é uma coisa que está aí). Cura-se uma e ganha-se outra. Certamente é preciso viver melhor. Superar medos e domar a ansiedade. Mas, calma!!! Existe um ponto de limite. Dele não se passa. O limite existe acima e abaixo. Estabilidade, esse é o segredo.

Algo assusta. Buscamos associações. Não sejamos detetives, sejamos vivos. Viventes.

Porque a patologia não se cura falando. Ao falar se representa, a essência é perdida. Há influências. Nos curamos vivendo. A segurança está dentro de nós. O falar quebra tudo porque tem intenção. E não se pode equiparar um pensamento a um fato. Fatos acontecem. Pensamentos perturbam.

O roteiro não é meu. Vomitado durante Freud, além da alma.

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